COLÉGIO
MUNICIPAL WOLFANGO FERREIRA
NOME:
_________________________________ DATA:___/___/___
Não há evidência real sobre a descoberta
do café, mas há muitas lendas que relatam sua possível origem. Uma das mais
aceitas e divulgadas é a do pastor Kaldi, que viveu na Absínia, hoje Etiópia,
há cerca de mil anos. Ela conta que Kaldi, observando suas cabras, notou que
elas ficavam alegres e saltitantes e que esta energia extra se evidenciava
sempre que mastigavam os frutos de coloração amarelo-avermelhada dos arbustos
existentes em alguns campos de pastoreio.
O pastor notou que as frutas eram
fonte de alegria e motivação, e somente com a ajuda delas o rebanho conseguia
caminhar por vários quilômetros por subidas infindáveis.
A ORGANIZAÇÃO DO CULTIVO
Embora o café tenha sido introduzido
no Brasil no início do século XVIII, ele foi cultivado primeiramente como uma
especialidade e era consumido principalmente nas residências e nos cafés das
mais importantes cidades.
Na década de 1821 – 30, o café foi
responsável por 19% do total de exportações e em 1891 essa participação havia
aumentado para cerca de 63%.
Até 1880, a maioria do café brasileiro
era plantado ao norte e oeste do Rio de Janeiro. A fazenda era administrada
pelo proprietário, o fazendeiro, que reinava “como um patriarca poderoso sobre
as questões sociais e políticas na área adjacente, além de controlar as
atividades econômicas da fazenda em si”.
A expansão paulista em direção ao
oeste ocasionou o desenvolvimento de imensas fazendas de café, visto que
somente um pequeno número de pessoas possuía poder econômico e político
necessário para estabelecer e defender propriedades e iniciar a produção em
novas terras. Não pode haver dúvidas de que as exportações de café foram o
instrumento de crescimento durante quase todo o século XIX. Além disso, na
última parte desse século, a economia cafeeira transferiu-se para São Paulo, de
modo que o centro econômico mudou gradualmente para essa região, onde permanece
até os dias de hoje. Os efeitos secundários da economia cafeeira paulista –
emprego de mão-de-obra imigrante livre, investimento estrangeiro na
infra-estrutura, acúmulo de capital de produtores de café.
Desde o final do século XVIII a lavoura foi desenvolvida no vale do Paraíba. Nessa região a lavoura cafeeira desenvolveu-se em sesmarias e era usada mão de obra escrava.
Desde o final do século XVIII a lavoura foi desenvolvida no vale do Paraíba. Nessa região a lavoura cafeeira desenvolveu-se em sesmarias e era usada mão de obra escrava.
MUDANÇAS FAVORECIDAS
PELO CAFÉ
O café que havia sido implantado no
Brasil desde o começo do século XVIII se cultivava por todas as partes, assume
importância comercial como produto de exportação logo após a independência. Em consequência
da degradação da economia mineira, existia abundância de mão-de-obra na região
montanhosa próxima a capital do País. "A proximidade do porto permitia
solucionar o problema do transporte lançando mão de outro veículo que existia
em abundância: a mula".
Depois de testada nos arredores do Rio
de Janeiro (a hoje Floresta da Tijuca foi no passado uma fazenda de café), a
cultura do café galgou a serra rumo ao Vale do Paraíba, dominando toda a
paisagem serrana fluminense. A cidade de Vassouras passou a ser o grande centro
da aristocracia do café no Brasil. Mas o café seguia, como uma onde verde, por
todo o Vale do Paraíba em direção a São Paulo.
IMIGRANTES PARA O
CULTIVO DOS CAFEZAIS
A vida dos escravos nas fazendas de
café não era fácil. Quando o terreno ainda não tinha sido plantado, o primeiro
passo era desmatar, queimar e limpar a terra antes do plantio.
Enquanto o cafezal crescia, os negros
arrancavam as ervas daninhas. A maioria trabalhava até 18 horas por dia.
Folgavam aos domingos e dias santos, depois do almoço.
Nenhum comentário:
Postar um comentário